facebook INSTA

Só com demissão de Weintraub o Enem retomará credibilidade

guardachuva weintraub

As consequências da desorganização e da inépcia do governo Bolsonaro se fazem sentir novamente na área da educação. Agora, de forma mais grave, pois coloca em dúvida um dos exames educacionais mais importantes do país, responsável por definir o futuro de milhões de jovens que tem no resultado do Enem, critério fundamental para a possibilidade de cursar o ensino superior.

Desde a noite de sexta-feira (17), milhares de estudantes denunciaram que suas notas do Enem eram discrepantes com o número de acertos nas questões objetivas. No sábado (18), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, divulgou um vídeo nas redes sociais admitindo “algumas inconsistências na contabilização e correção da segunda prova do Enem”. Segundo ele, um grupo muito pequeno de pessoas teve o gabarito trocado quando foram fechados os envelopes. Corrigimos aqui o português sofrível do ministro, que, no original, afirmou que “… teve o gabarito trocado quando foi fechado (sic) os envelopes”.

Sem mesmo identificar ou apurar a extensão do problema, Weintraub se apressou em dizer que foram poucos os prejudicados. Nossas entidades estudantis, a UBES e a UNE, desde o início endossaram as denúncias dos estudantes nas redes sociais e continuam exigindo uma investigação profunda sobre o problema, seja para garantir a lisura do processo e não prejudicar os estudantes que fizeram as provas, seja para garantir a credibilidade do Enem, que continuará existindo quando esse governo do atraso se for.

Desde cedo o ministro afirmou que o problema estava restrito a 0,1% dos candidatos; ou que não passava de 10% de acordo com o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP. Agora, chegaram ao número de cerca de seis mil provas com erros. Seja qual for o percentual dos afetados, o erro é grave e interfere no resultado geral do exame, na medida em que as notas são calculadas com base na média geral, na maior e menor nota; se a média geral sobe ou diminui, todas as notas são afetadas. Agora, com a abertura para as inscrições no Sisu, estudantes relatam problemas e dificuldades para fazer a inscrição.

Se nenhum governo ou ministério está livre de erros, o que dizer desse ministério, tão desorganizado e com gente tão despreparada. Somente no ano passado, o presidente do INEP, autarquia responsável pela organização e realização do Enem, foi trocado três vezes. Essa é apenas uma das questões que provocaram instabilidade e descontinuidade no trabalho para a realização do Enem.

Lembramos ainda que a gráfica que agora é apontada como a responsável pelo problema, é uma empresa sem nenhuma experiência em exames como o Enem. Foi escolhida pelo governo, mesmo sendo a segunda colocada na licitação para a impressão das provas e gabaritos. O governo deveria ter mais responsabilidade com a escolha da gráfica para realizar esse tipo de trabalho, que exige sigilo e perícia técnica.

Entre tantos outros problemas que pipocaram desde que esse governo assumiu, imagine como se sentiram os funcionários responsáveis pelo exame quando ouviram do Presidente da Republica as afirmações de que as questões do exame seriam aprovadas por ele. Quem se acha no direito de aprovar questões do Enem, no mínimo, precisa ter e cobrar responsabilidade do ministro.

Na lista das barbeiragens desse ministério encontram-se outras questões, como o recurso de R$ 1 bilhão recuperado com a Lava Jato e destinado ao MEC, que não foi utilizado mesmo com a educação sofrendo cortes em todas as áreas.

Ao invés de concentrar investimentos e esforços na melhoria do Enem, o ministro preferiu orientar seu alvo para o ataque às entidades estudantis, na tentativa de calar a oposição à sua política de morte à educação.

Por tudo isso, defendemos a imediata demissão do ministro Weintraub e que se realize uma apuração independente sobre os problemas ocorridos, para que não reste dúvidas sobre a credibilidade e o futuro do Enem, assim como para solucionar o problema das notas individuais, de forma a não prejudicar nenhum estudante. Não se pode manter à frente do MEC, um sujeito que dá péssimo exemplo, não domina, sequer, a língua portuguesa e acumula casos de incompetência que demonstram sua total incapacidade de conduzir um ministério tão importante.

Iago Montalvão, presidente da União Nacional dos Estudantes

Pedro Gorki, presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas

Carteirinha da UMES

 

home-document-2023
 
 

Cultura

 

CPCUmesFilmes Logo fundo branco

 

  

Parceiros 

sptrans

 

LOGO MINC GOV

 

  

casa mestre ananias

  

 

Fique bem informado

 

hp

 

 logo

 

 

jornaldausp

 

 

 portal do bixiga 

 

 

pornoimpala.info pornopingvin.com
Yurtdışı Eğitim Makedonya Avrupa Üniversitesi Makedonya Eğitim Saraybosna Üniversitesi Saraybosna Üniversitesi Saraybosna Üniversitesi Saraybosna Üniversitesi Saraybosna Üniversitesi Bosna Hersek Üniversiteleri Bosna Hersek Üniversiteleri Bosna Hersek Üniversiteleri Bosna Hersek Üniversiteleri Bosna Hersek Üniversiteleri Travnik Üniversitesi Travnik Üniversitesi Travnik Üniversitesi Saraybosna Üniversiteleri Makedonya Üniversiteleri Struga Üniversitesi Kiril Metodi Üniversitesi Bulgaristanda Eğitim Bulgaristanda Eğitim Bulgaristan Üniversiteleri Bulgaristan Üniversitesi Bulgaristan Üniversiteleri Ukrayna Üniversiteleri Ukrayna Üniversiteleri Ukraynada Üniversite Ukrayna Üniversiteleri Malta Dil Okulları Gürcistan üniversiteleri Gürcistan Eğitim Malta Dil Okulu Malta Nerede ingiltere Dil Okulları ESE Malta Dil Okulu Лазерна Епилация Пловдив Лазерна Епилация Пловдив Лазерна Епилация Пловдив Лазерна Епилация Пловдив